quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Mesmo que não dure pra sempre. Mesmo que não passe de um sonho. Mesmo que você me deixe. Mesmo que a gente se magoe. Mesmo que eu não possa dizer sim o tempo todo. Mesmo que eu odeie a distância. Mesmo que você sussurre no meu ouvido as canções mais bonitas. Mesmo que eu te marque inteira. Mesmo que você incendeie a cabana. Mesmo que a gente acorde novidades. Mesmo que eu morra a cada tchau. Mesmo que a gente faça planos.

Mesmo que dure por toda a eternidade. Mesmo que o sonho seja cada vez mais real. Mesmo que a gente nunca troque ofensas. Mesmo que eu jamais diga não. Mesmo que o perto seja imperativo. Mesmo que eu não saiba cantar. Mesmo que tudo esteja calejado. Mesmo que você seja feita de gelo. Mesmo que a gente viva nostalgias. Mesmo que eu renasça a cada olá. Mesmo que o importante seja o presente.

Ainda assim parece pouco pra essa revolução que agora acontece aqui.
Você vê? Como na França, na Inglaterra, nos Estados Unidos... aqui.

Industrial. Eu quero ser uma máquina.
Não. Sem dor sem pensamento. Não.
Eu quero ser pra você.

Mesmo que você canse. Mesmo que você me canse. Uma máquina. Pra você.
Eu. Pra você. Eu.
Eu quero ser tua. Agora. Logo. Amanhã. Depois de amanhã. Passado. Presente. Futuro mais que perfeito. Pra você. Com a lua entrando na sétima casa. E todos os planetas na Sétima casa. Com a regência de Vênus. Futuro indicativo. Eu. Pra você.

É que eu quero você por muito tempo.
Eu sei. Assim. Por muito tempo. Porque eu te planejo pra minha vida há 25 anos. Porque eu quero você do meu lado o tempo todo. Porque eu tenho saudade. E leão em Vênus. Por isso. Eu. Pra você. Pra tua flecha me acertar aqui no meio da revolução. Diariamente.

5000 revoluções por dia. Só porque você sorri. Bonito demais pra ser verdade. Bonito demais pra ser de mentira. Vem. Que eu prepraro o café da manhã. Arrumo a cama. Passo suas camisas. Construo uma coisa singela. Cheia de novidades. Cheia de pés no chão. Uma revolução. Uma era. Eu (me) preparo. Pra você. Vem.

Braços para agarrar. Pernas para andar. Sem dor nem pensamento.
Uma máquina. De fazer amor.

2 comentários:

teu guarda-chuva disse...

eu vou, sem freio!

Unknown disse...

Mimimimi...que coisa mais linda!